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08/04/2024
305 anos da nossa capital Cuiabá

Cuiabá comemora no dia 08 de abril de 2024 seu aniversário de 305 anos.
 

Os primeiros indícios de bandeirantes paulistas na região onde hoje fica a cidade se situam entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.

Em 1718, chegou ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral subiu pelo Coxipó, onde travou uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, voltaram e, no caminho, encontraram ouro, deixando, então, a captura de índios para se dedicar ao garimpo.
 

Em 1719, Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta em plena selva, comandante da região de Cuiabá.

Em 8 de abril de 1719, Pascoal assinou a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. A notícia da descoberta se espalhou e a imigração para a região tornou-se intensa.
 

Em outubro de 1722, índios escravos de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobriram às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas tornou-se grande e até a população da Forquilha se mudou para perto desse novo achado. Em 1723, já estava erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a basílica.
 

Já em 1726, chegou o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Reino de Portugal. No 1º de janeiro de 1727, Cuiabá foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
 

Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade). Mas, mesmo a mudança da capital para o município não foi suficiente para impulsionar o desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai, Mato Grosso foi invadido. Várias cidades foram atacadas, mas as batalhas não chegaram à capital. A maior baixa se deu com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morreu infectada.
 

Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município se desenvolveu economicamente. A economia esteve, nesse período, baseada na produção da cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município voltou a ficar estagnado, desta vez até1930. A partir desta época, o isolamento foi quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento deu-se depois da década de 1950, com a transferência da Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.
 

Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresceu muito, mas os serviços e a infra-estrutura não se expandiram com a mesma rapidez. O agronegócio expandiu-se pelo estado e o município começou a modernizar-se e a industrializar-se. Depois de 1990, a taxa de crescimento populacional diminuiu e o turismo começou a ser visto como fonte de rendimentos.

 

A origem do nome Cuiabá

Os bandeirantes eram exímios em criar e perpetuar nomes pelo sertão brasileiro. Muitas vezes os nomes já existiam no linguajar indígena e eram incorporados e adaptados a língua portuguesa da época. Exemplo disso temos o termo ‘ita’, que em Tupi-guarani, quer dizer pedra e que foi incorporado a topônimos como: Itapeva, Itaparica, entre outros.

Em nosso caso, existem diferentes explicações para a origem do nome da cidade de Cuiabá. A mais comum vem do índio e sua cuia no rio Cuiabá, até a mais complexa da antropologia com o termo Ikuipa transcrevo abaixo algumas origens do termo Cuiabá.
 

As Annaes do Senado da Câmara, em sua parte inicial, relatado pelo cronista Barbosa de Sá coloca que:

a) O termo rio Cuiabá tem origem por acharem em margens cabaças produzidas pelos indígenas (gentio) que as transformavam em cuias para uso doméstico.

 

b) Outra origem vem do nome de uma tribo, que não deixou vestígio, mas foi relatada pelos bandeirantes paulistas Manoel de Campos Bicudo, e seu filho Antônio Borralho de Almada, João Leme e seu irmão Lourenço Leme, Gabriel Antunes e seus irmãos Antônio Antunes Maciel e Filippe Antunes Maciel, e Pascoal Moreira Cabral ( luso-brasileiros). Pelos portugueses Francisco Xavier, João de Farias Taveira e seu filho João de Farias.

O livro Cidades de Mato Grosso, origem e significado de seus nomes, traz outra designação:

A origem de Cuiabá segundo o autor do livro, foi pesquisado pelo professor Brasilides Brites Farina de gramática e semântica guarani, da Universidade Nacional de Assunção, que afirma que Cuiabá, vem da corrupção dos nomes Kyyaverá, Cuyavá, Cuyabá e finalmente Cuiabá. Na língua guarani significa Lontra Brilhante.

O trabalho bibliográfico, organizado pela Professora de Antropologia Maria de Fátima Roberto Machado, Diversidade Sócio cultural em Mato grosso, procura a origem do nome do rio Cuiabá, da cidade e adjacências, dentro da lingüística da etnia Boróro, vejamos alguns exemplos:

a) Rio Cuiabá (trecho com rio São Lourenço): Tarigára – Água do espírito que grita.

b) Cuiabá: Ikuiapá (ikuia flecha, pá lugar) – Lugar onde se pesca com flecha e arpão.

c) Córrego da Prainha: Ikuiebo- Água das estrelas.

d) Rio Coxipó: Kujibó – rio dos mutuns

Resta por ultimo o imaginário popular da origem a partir do episódio do índio, que estava lavando sua cuia as margens do rio e ao perde-la disse: Cuia que vá, daí virou Cuiabá. Será?

 

Ruas de Cuiabá

Minha cidade tem todo tipo de rua que “Ocê pensá”

Do meio, de baixo e de cima.

Rios, córregos e montanhas,

E o famoso “Morro da colina”.

Parecem feias,

Mas são todas amadas,

Pelo senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Não são tortas, disse o poeta.

Mas anguladas como os diamantes

O arco do índio,

Os bordados tropeiros nas redes trançadas.

Moisés Martins.

 

Fonte: Camara Municipal

https://www.camaracuiaba.mt.gov.br/index.php?pag=comemoracao_item&id=1

 

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