Nosso ritual diário, antes de todas as mudanças que a pandemia trouxe, era a acolhida: ao chegar à escola, antes do início de cada dia letivo, todas as peninhas eram reunidas na quadra onde era feita uma prece, cantávamos o hino, às vezes um parabéns para os aniversariantes do dia e eram dados os recados importantes do dia. Após isso, cada professor levava seus alunos ao banheiro e para encher a garrafinha d'água, e assim cada um seguia para sua sala de aula.
Na semana do nosso retorno, com a impossibilidade de reunirmos toda a escola na quadra, a acolhida ficou um pouco diferente (mas nem por isso deixamos de fazê-la): ela está sendo feita turma por turma; a cada dia estamos acolhendo um grupo e, neste momento, damos calorosa boas vindas a todos, explicamos o protocolo de biossegurança e tudo o que pode e o que não pode; ensinamos como será servido o lanche e demais refeições; qual o procedimento correto para utilização dos espaços internos da escola e esclarecemos as demais dúvidas.
E dessa vez, pedimos que cada pai e mãe enviasse uma mensagem para seu(ua) filho(a), já que dessa vez eles não puderam acompanhar o primeiro dia de aula.
Cada peninha levou em forma de flor um pouco da energia de tudo que receberam e vivenciaram em seu retorno, em agradecimento ao amor e dedicação de seus pais durante esses 11 meses de espera.
Ensinar com carinho é fazer a diferença nos detalhes
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